We do not die

 



Como professora de língua inglesa, sempre incluo a literatura em minhas aulas. Entre as  atividades, gosto de declamar poemas com os alunos. Na última semana, pedi a eles que gravassem um vídeo declamando um poema. O sentimento e a emoção na voz da minha aluna Letícia na leitura do poema escolhido por ela me tocaram muito. Nesse momento tão difícil da pandemia, que a possibilidade de ver aqueles que perdemos, não em uma lápide fria, mas no vento que sopra, no brilho de uma estrela, ou, quem sabe, no canto dos pássaros, nos traga algum conforto. 




Do Not Stand at My Grave and Weep


                                                        By Mary Elizabeth Frye



Do not stand at my grave and weep

I am not there; I do not sleep.

I am a thousand winds that blow,

I am the diamond glints on snow,

I am the sun on ripened grain,

I am the gentle autumn rain.

When you awaken in the morning's hush

I am the swift uplifting rush

Of quiet birds in circled flight.

I am the soft stars that shine at night.

Do not stand at my grave and cry,

I am not there; I did not die.


Na voz de Letícia Rosa

Letras, Universidade de Brasília, 2021.




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